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Loucura...

Algo que nos mata...
Que nos dá vida...
Descompressão total,
Impropriamente saudável...
O bom de ser diferente...
O mau de não ser igual a ninguém...
Relatos internos confusos...
Preocupações sem consciência...
Julgamentos solitários...
Ódios e tentativas...
O não saber o que se é!!!
Onde se está e o que se quer...
O ir...
O ficar...
O ficar...
O ir...
O ser sofrido!!!
Culpas que ninguém sabe...
Telhados suspensos em cima de nada,
Aparados por um fio de uma navalha afiada
Com nódoas de sangue velho...
ressequido...
Que escorrem vagarosamente
Para um chão sujo e belo de uma sala...
Onde pessoas a fazer o pino,
Cantam uma melodia desconhecida,
Que nos faz dançar aquela valsa...
Aquele ritual repetitivo de sempre!!!
E enquanto nos movimentamos ao sabor,
Daquelas notas musicais coloridas...
Lembramo-nos do contrário...
Do estar quieto...parado...
Vem-nos a memoria o início de um Fim...
Uma cidade deserta...
Um grito...
Um eco...
O não conseguir respirar...
O olhar em volta...
O estar só...sempre!!!
È a cruz do ser diferente...
Tão bom...tão mau...
tão...
Diferente.

Espelho...


Um circulo quadrado…
Um conjunto de Almas, processos e Formas,
Cheias de astúcia pura…
Figuras de um modelo…
Uma Imagem!!!
Feitios Palpáveis…
Um Real que não existe…
Prácticas efectivas de sagacidade e engano…
Habilidades que professam o Mal…
Correspondências oficiais de manhas!!!
Formas de ser… Estar…
Capacidades de lá chegar…
Aptidões Formosas de um todo…
Tem Beleza…
É gentil…nobre…
Actos para atingir Perfeição…
Maneiras…Disposições…
Tocam ao de leve no Belo,
ao de leve para não estragar…
É este o desejo contíguo…
É este o retrato, a Pintura, o Quadro…
É a Poesia, a Escultura, o Canto…
Paredes a perder de vista…
Livros com um infinito de Letras…
Estatuas do tamanho do Universo…
Notas musicais de cortar Fôlegos…
É este o círculo exposto na tela,
pincelado em tons de Azul Negro…
É isto a Arte…
É o que Nós somos…
Sempre!

Sem terra nem Tempo...





Sopra um vento antigo!
Formam-se garras negras,
que lentamente deitam lágrimas…
Um lento crescente até a agonia!
Extremoso e cruel ruído,
acompanhado por um espectáculo Dantesco,
onde forças Infinitas descargam…

Objectos usados por sentidos…
Vagueamos saborosamente!
Não existe nada…
Nós apenas…
Um único ser Narcisista!!!
Exploramos o empredado cheio de historia,
onde encantamentos falam…
Roupas absorvem choros,
que escorrem violentamente…
Estamos abstraídos…
Somos intocáveis…
É este o nosso escudo…

Paralisamos o tempo…
Condensamos memorias,
apagamos amarguras,
pintamos relógios de pó…
Somos ventríloquos com alma!!!
Não temos certezas…nem duvidas…
Somos nós…
Que misto de alegria e tristeza…
Somos nós…!!!